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Autonomia ainda é o grande problema das motos elétricas. #Motos #Eletrica #MotoEletrica #Shorts

Alex Neres
Autonomia ainda é o grande problema das motos elétricas. #Motos #Eletrica #MotoEletrica #Shorts
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MOTOS ELÉTRICAS - Atualmente estão fadadas ao fracasso
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SE70E01C03 - Bottas conquista Melbourne

  • Foto do escritor: Alex Neres
    Alex Neres
  • 17 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura



Onze em cada dez pessoas apostavam em uma vitória certa de Lewis Hamilton na primeira etapa do mundial de F1. Mas o que ninguém esperava era a ultrapassagem de Valtteri Bottas na largada. O finlandês fez uma de suas melhores corridas da carreira e quebrou um jejum de mais de um ano sem vitórias. O inglês pentacampeão nem teve como ameaçar e por pouco não perdeu o segundo posto para Max Verstappen, que foi terceiro.


Sebastian Vettel não largou bem, quase perdeu a posição para Leclerc na primeira curva e ainda tomou um passão de Verstappinho perdendo o pódio. Leclerc chegou em quinto, cometeu um erro ao passar fora da pista, mas foi uma estreia que não podemos chamar de ruim. Ainda vai crescer muito este garoto.


Daniel Ricciardo, coitado, perdeu a asa na largada, teve que ficar atrás de Hulckenberg enquanto esteve na prova e decepcionou a torcida australiana na estreia dele na Renault. A McLaren mostrou melhoras, todavia ainda não é o time dos tempos áureos. Lando Norris chegou em 12º e Carlos Sainz Jr. (me recuso a falar sem o Jr., pois não estou falando do piloto de rali) manteve o karma da equipe e quebrou o motor, abandonando a prova.


Kevin Magnussen fez um excelente trabalho com o modesto carro da Haas, e foi sexto colocado atrás apenas dos carros das equipes grandes. Ao contrário de Ricciardo, Hulkenberg levou a Renault ao 7º posto, seguido de Raikkonen, que levou a Alfa a um excelente resultado. Após, Lance Stroll que chegou em nono com o Racing Point e Kvyat com a STR. Oito equipes no Top-10, nada mal.


No mais, Antonio Giovinazzi passou a corrida toda brigando com o carro e vai tomar muita surra de Raikkonen na temporada. Agora as Williams, foi de dar pena. George Russell fez uma corrida digna de time a beira do colapso, andando sempre em último. Kubica então, nem se fala. Assim como Ricciardo, o polonês perdeu o bico ainda na largada e foi para o pit ainda na primeira volta. Após isso, parecia andar em uma categoria de base. Chegou a tomar 2s por volta de Russell que tinha um carro tão ruim quanto. Fica claro que as limitações na mão do piloto interferem diretamente em sua pilotagem. Kubica não tem a menor condição de disputar decentemente uma temporada de F1, com as sequelas permanentes do seu acidente de rali em 2011. Se completar este ano, vai ser um milagre.


Se por um lado a transmissão da Liberty Media está com cada vez mais gráficos - alguns até desnecessários e exagerados, a transmissão no Brasil da Rede Globo é uma grande dor de cabeça. Galvão Bueno perde muito tempo relembrando Senna e os 25 anos do acidente que tirou a vida do brasileiro. Detonou Charles Leclerc após este sair da pista falando que o piloto perdeu o direito de errar ao ir para a Ferrari. Além disso, o Grupo Globo colocou Felipe Giaffone apenas no canal fechado SporTV, deixando na TV aberta o anacrônico comentário tradutório de Luciano Burti. Se Cleber Machado e Luis Roberto eram antes narradores coadjuvantes, hoje eles são sim a melhor opção para narrar a F1, sem todo aquele ufanismo e análise rasa.


Por fim, a vitória de Bottas nada ameaça Hamilton e eles sabem disso. O triunfo do finlandês soa mais como um alivio à pressão que este vem sofrendo, pois seu contrato acaba esse ano, enquanto do seu companheiro de equipe, só no fim de 2020, até então. Lewis Hamilton continua o favorito ao título e a Ferrari sim, está atrás do time alemão. Vettel se quiser tentar o título terá que lutar muito para ser melhor. A RBR tem um carro com potencial e pode sim ameaçar a Ferrari, mas ainda é só. A Renault tem também potencial para ser a quarta força. assim como a Racing Point. A McLaren, se tiver um carro confiável pode entrar nesta disputa, porém se continuar como está, vai disputar o último ponto da lista com a STR, quando não quebrar.


E a Williams... é torcer para chegar ao final do ano. O carro tem sérios problemas aerodinâmicos. É um projeto mal nascido e agora só 2020 pode trazer esperanças, pois para este ano, todo o trabalho está perdido. George Russell é um grande piloto e não merece um carro tão ruim. Já Kubica, eu gosto dele, é um piloto simpatissíssimo, mas tem que saber que não consegue mais pilotar como antes. E isso pode prejudicar ainda mais a Williams no mundial.


Daqui há duas semanas, estamos no Bahrein. Vejo vocês no deserto!


Abraços.

 
 
 

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